Ao oferecer orientações e intervenções, devemos estar cientes das dificuldades práticas e emocionais que as vítimas de inundação enfrentam, especialmente aquelas que estão em situações de abrigo temporário. É essencial que nossas recomendações sejam sensíveis, práticas e apropriadas à situação, levando em consideração a falta de recursos básicos e a incerteza sobre o futuro que muitas dessas pessoas enfrentam.

  1. Sensibilidade e Empatia: Ao interagir com as vítimas, demonstremos empatia e sensibilidade às suas experiências e emoções. Reconheçamos o impacto significativo que a inundação teve em suas vidas e estejamos dispostos a ouvir suas preocupações e necessidades.

  2. Adaptação das Recomendações: Adaptaremos nossas orientações terapêuticas para refletir as realidades práticas das vítimas de inundação, reconhecendo que muitas delas podem enfrentar dificuldades comuns, como falta de alimentos, abrigo precário e acesso limitado a serviços de saúde. Ênfase no Bem-Estar Integral: Priorizemos o bem-estar físico, emocional e psicológico das vítimas, reconhecendo que esses aspectos estão interconectados e influenciam-se mutuamente. Incentivemos práticas de autocuidado, resiliência e solidariedade comunitária como formas de promover a recuperação e o fortalecimento emocional.

  3. Colaboração e Encaminhamento: Estejamos dispostos a colaborar com outros profissionais de saúde e serviços de apoio para garantir que as necessidades das vítimas sejam atendidas de forma abrangente e integrada. Encaminhemos casos que exigem assistência presencial ou recursos adicionais para as autoridades competentes e organizações de ajuda humanitária.

  4. Sensibilidade à Situação Atual: Reconheça a situação desafiadora em que a pessoa se encontra devido à inundação. Mostre empatia e compreensão em relação às dificuldades que podem estar enfrentando, como falta de alimentos, água potável, eletricidade, abrigo adequado, entre outros.

  5. Adaptação das Recomendações: Ao fornecer conselhos sobre alimentação e exercícios físicos, lembre-se de adaptar as recomendações à realidade da pessoa. Por exemplo, em vez de orientar uma dieta específica, sugira opções que sejam viáveis e acessíveis com os recursos limitados disponíveis ou atividades físicas leves e flexíveis que possam ser realizadas mesmo em uma cidade desestruturada, como caminhadas curtas ou exercícios de alongamento.

  6. Ênfase no Bem-Estar Mental: Priorize o apoio emocional e o bem-estar mental da pessoa afetada. Ofereça espaço seguro para que ela expresse suas preocupações, medos e angústias relacionadas à inundação. Forneça técnicas de coping para lidar com o estresse e a ansiedade, como respiração profunda, meditação ou atividades de relaxamento.

  7. Encaminhamentos Adequados: Reconheça os limites do atendimento online e encaminhe os casos que necessitam de assistência presencial ou recursos adicionais, como alimentos, abrigo ou cuidados médicos urgentes, para as autoridades locais. Situações sociais específicas podem ser encaminhadas para o nosso canal de assistentes sociais, enquanto o follow-up contínuo pode ser fornecido pelo nosso time de enfermeiras, garantindo que as necessidades em evolução das vítimas sejam acompanhadas e atendidas. Durante os próximos dois meses, estaremos disponíveis para fornecer suporte contínuo e acompanhamento online às vítimas de inundação. Após esse período, os pacientes serão encaminhados aos seus postos de saúde locais e outras estruturas de atendimento disponíveis em suas comunidades. Durante nosso tempo juntos, estaremos comprometidos em garantir que suas necessidades de saúde mental sejam atendidas da melhor maneira possível, e trabalharemos em colaboração com os serviços locais para garantir uma transição suave e contínua no cuidado.

  8. Priorização do Conforto e Segurança: Reconheça que as condições nos abrigos temporários podem ser desafiadoras em termos de conforto e privacidade para dormir. Incentive as vítimas a fazerem o melhor com o que têm disponível, tornando seu ambiente de sono o mais confortável e seguro possível, mesmo que isso signifique dormir em um espaço compartilhado.

  9. Estabelecimento de Rotinas: Sugira a criação de rotinas regulares de sono, mesmo em ambientes não convencionais. Encoraje as vítimas a estabelecerem horários regulares para dormir e acordar, adaptando-os às condições do abrigo.